3 artistas brasileiros contemporâneos para conhecer esse ano

7 artistas brasileiros contemporâneos sabem que a cena da Arte Latino-Americana explodiu nos últimos anos. Leiloeiras, galerias e até mesmo museus marcaram essa tendência e finalmente começaram a dar a esses artistas o reconhecimento que eles merecem. No entanto, para aqueles que não profundamente investido no fluxo e refluxo do mundo da arte, os atuais jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro são um momento perfeito para familiarizar-se com alguns dos melhores artistas contemporâneos do Brasil, um país rico em actividades culturais e história visual. Aqui estão alguns dos meus favoritos.

Beatriz Milhazes

Beatriz Milhazes (n. 1960) encontra sua inspiração na natureza e suas muitas formas, sempre em mudança. Seu trabalho é caracterizado por uma paleta vibrante, motivos florais, e padrões orgânicos que se assemelham mandalas. Seus arabescos recorrentes também têm uma fundação na cultura brasileira-decorações de carnaval, arquitetura colonial barroca e música popular. O processo de criação é bastante trabalhoso e estruturado —ela pinta seus motivos primeiro em uma folha de plástico transparente, que ela, em seguida, se aplica à tela para secar. O resultado é uma superfície plana rítmica, com sombras de cor e formas onde a cor não foi completamente transferida. Seu trabalho tem sido usado em todo o mundo em espaços ao ar livre, para decoração de interiores, em vitrais, e para produções de dança.

Rodrigo Mogiz

Rodrigo Mogiz (n. 1978) cria composições de sonho onde figuras delineadas em cordas coloridas flutuam em um espaço vazio e branco. Ele se apropria de imagens de revistas para explorar temas de sexualidade, gênero e expressão, e para destacar a superficialidade básica dos meios de comunicação social e como o público meramente absorve estética. Essas obras fantásticas caem em algum lugar entre a pintura e bordados (também usando contas de aplicação, Renda e alfinetes), poeticamente fundindo os dois médiuns enquanto simultaneamente manifestando cada uma de suas características únicas. Mogiz exibe desde 2000 e está sediado em Belo Horizonte, Brasil.

Vik Muniz

Vik Muniz (n. 1961), uma sensação internacional, é mais conhecido por produzir imagens dentro do nexo da mídia mista. Usando uma gama diversificada de materiais cotidianos (do lixo aos diamantes ao açúcar à sujeira) emparelhados com elementos da cultura popular, Muniz se destaca em uma apropriação em camadas de obras de arte canônica. Sua prática envolve organizar seus materiais em uma colagem densa e, em seguida, fotografá-lo. Ele recriou obras de Leonardo, Dürer, Courbet, Rodin, Picasso, Matisse, Kandinsky, Malevich, Hiroshige, Warhol, Weegee —para citar alguns. O que aparece como uma imagem familiar de longe, Transforma-se numa maravilhosa exploração de uma miríade de detalhes de perto.

Ernesto Neto (n. 1964) é uma figura muito influente na cena artística contemporânea brasileira. A sua obra insere-se nas categorias de escultura e instalação, mas não se limita aos seus parâmetros. Ambientes sensuais feitos de formas organicamente abstratas são a sua marca registrada. Seus materiais incluem tecidos macios e elásticos em cores diferentes que ele enche com itens como grãos de café, especiarias, ou esferovite. Interessado na sensualidade, corporalidade e reflexão, Neto se esforça para apresentar as condições em que o corpo humano se torna consciente de si mesmo em relação ao espaço ao seu redor. Os visitantes entram nos seus mundos brincalhões e reagem fisicamente aos habitats imersivos. Eles podem sentir, cheirar, olhar, e compartilhar suas experiências com aqueles ao seu redor.

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