Mimo – O vilão ou o mocinho da educação

O mimo é um item muito importante no desenvolvimento da criança e por esta razão tem que ser encarado com a devida seriedade. O mimo age diretamente no emocional da criança sendo estimulador ou inibidor de ações.

É muito prazeroso receber carinhos e mimos desde que estes não ultrapassem a linha do bom senso e da responsabilidade.

Há pais que encaram o mimar em excesso e o nunca dizer NÃO como formas de deixar claro o seu amor infinito pelo filho. Como já disse em outro artigo “Só dizemos “não” a quem amamos”, isto porque dizer NÃO dá trabalho, envolve justificativas, muitas vezes reações desagradáveis e até birras. Logo, é muito mais fácil, e não se corre o risco de desagradar o filho, deixá-lo fazer tudo o que quer. Ocorre que o resultado desse comportamento permissivo ao extremo virá quando ele for adulto e começar a ser “educado” pela vida.

Já dizia meu pai que “os pais educam pelo amor e a vida pela dor”. Está nas mãos dos pais qual a opção que irão escolher.

A criança muito mimada também pode se sentir tolhida quando a mãe faz tudo por ela como prova do seu grande amor. A criança não come sozinha, não se veste, não calça seu sapato, não pega um copo de água e assim por diante. Este tipo de mimo acaba por provocar uma insegurança incrível, porque a criança aprende é com a experimentação.
Quando o bebê está aprendendo a andar ele tem que cair para aprender a se levantar. Os pais que tentam proteger o filho para que não tenha nenhuma queda estão contribuindo para que esta criança se torne medrosa e receosa.

O meio termo ainda é a melhor medida.

A criança que se sente amada na medida certa se torna segura, se desenvolve cognitivamente, sente vontade de explorar, de aprender coisas novas, enfim se sente equilibrada.

Vamos mimar nossos filhos, porém com responsabilidade.

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